PJ CAXIAS DO SUL: RELATO DE PEJOTEIRA: COMO FOI A SEGUNDA ETAPA DA ESCOLA DE ARTE E ESPIRITUALIDADE

Por Ane Müller

Nos dias 15 e 16 de maio ocorreu a segunda etapa da Escola de Arte e Espiritualidade no Centro Diocesano de Formação Pastoral. Foram muitos momentos de formação, alegria e partilha. Pelo sábado ao chegarmos fizemos uma breve retomada da etapa anterior, celebramos a palavra de Deus onde os discípulos pediam ao Senhor que os ensinasse a rezar , foi nesse momento apresentado brevemente o Ofício Divino da Juventude que seria um dos subsídios usados durante o encontro. Refletimos sobre alguns aspectos de nossa vida , ambientes que frequentamos,pessoas que nos relacionamos, como experimentamos a presença de Deus, nossas práticas celebrativas e após fomos aos pequenos grupos partilhar e se questionar sobre a relação entre Vida e Celebração, terminado esse processo foram expostas as conclusões ao grande grupo.

Ainda pela manhã conhecemos um pouco de como as comunidades cristãs celebravam e celebram (Ofício Divino das Comunidades, litúrgia das horas...) e estudamos parte a parte o Ofício Divino da Juventude. A tarde passamos por oficinas, a de símbolos (seus significados e usos, símbolos litúrgicos, símbolos da PJ, cores), a de leitura bíblica (métodos de leitura) e a oficina de mantras e refrões meditativos. Com o cair da noite os talentos foram aparecendo, gente apresentando versos e poesia, teatros, acordes e músicas, pipoca, amendoim e filmes.

No domingo fizemos nossos alongamentos,aquecemos nossas vozes para aprendermos cantos incluindo os do Ofício, em pequenos grupos preparamos uma grande celebração que iria encerar o encontro, colocamos em prática tudo o que vimos durante o final de semana e ainda retomamos danças , percussão corporal, pegamos nossos instrumentos, tudo isso resultou em um lindo momento celebrativo e de encontro. Nos encontramos com Deus no silêncio, no barulho, no trabalho, na escola, na rua, na igreja, em nós, nos outros, toda criação dele celebra, nos aproxima dele, nosso corpo, nossa voz, nossa arte rezam em nós. Levamos da escola muitos materiais, subsídios para que possamos em grupo, reunidos celebrarmos nossa fé.

Eis o desafio lançado nessa etapa de viver uma fé encarnada em nossas ações, no nosso dia a dia, que nossa espiritualidade e nosso contato com Deus nos leve a agir, a fazer de fato que uma nova civilização apareça, mais igualitária, mais justa e mais fraterna.